quinta-feira, 26 de março de 2015

Justiça manda soltar cinco envolvidos no golpe milionário contra a Caixa

Cinco dos 17 envolvidos no esquema de fraude milionária na Caixa Econômica Federal (CEF), presos na última terça-feira (24), pela Polícia Federal, foram libertados ontem, no final da noite. A ordem de soltura foi concedida por liminar concedida pelo desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Recife, Rogério Fialho Medeiros.
Foram soltos os empresários André Luís Bastos Praxedes, Flávio Benevides Bomfim e Egberto Bossardi Frota Carneiro, além de Jaime Dias Frota Filho, gerente geral da Caixa da agência Dom Luiz e o Superintendente Nacional da Caixa para o Nordeste, Odilon Pires Soares.
A liminar foi obtida somente por volta das 22 horas, pelo advogado  Leandro Vasques, que defende também outros integrantes do grupo.
Doze pessoas permanecem presas. Cinco empresários: Ricardo Alves Carneiro, apontado como líder do grupo, Fernando Hélio Alves Carneiro, Diego Pinheiro Carneiro, José Hybernon Cysne Neto e William Bezerra Segundo.
Seis são funcionários ou ex-funcionários da CEF como os gerentes Ana Márcia Cavalcante Nunes, David Athilla Andrade Bandeira Barreto, Joacy Nogueira de Oliveira, Francisco Evandro Cavalcante Marinho, Israel Batista Ribeiro Júnior e o superintendente do banco, Antonio Carlos Franci. Geovane Silva Oliveira Filho, apontado como intermediador, também está detido.
O grupo é acusado de ter desviado até R$ 100 milhões em operações de crédito fraudulentas praticadas entre 2013 e 2014. Na operação, a Polícia Federal apreendeu um avião, carros de luxo, animais silvestres e cédulas de real, dólar e euro. De acordo com a Polícia Federal ainda há foragidos.
Prazos
Os envolvidos estão detidos em celas da Polícia Civil, uma vez que a carceragem da Polícia Federal, no bairro de Fátima, está em reforma. A única mulher do grupo - Ana Márcia Nunes - está na Delegacia Geral.
Os demais foram recolhidos na Delegacia de Capturas, no bairro José Bonifácio. Porém, tiveram que ser colocados em celas separadas, já que entre eles criou-se uma inimizade por conta das “deduragens” de membros do grupo.
(O Povo)

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