terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Comitê gestor de combate ao Aedes Aegypit se reúne pela primeira vez

Foto: Divulgação

O Comitê Gestor Estadual de Políticas de Enfrentamento à dengue, chikungunya e zika realizou nesta terça-feira (22), a primeira reunião de trabalho no Palácio da Abolição. O coordenador do Comitê, Moacir Tavares, encaminhou junto aos representantes dos órgãos estaduais a operacionalização das brigadas de combate ao mosquito, que farão o trabalho de controle do vetor nos prédios públicos do Estado.
O representante do Comando da 10ª Região Militar, Cel. Neves Neto, informou que em janeiro de 2016 estarão capacitados 230 soldados do Exército para realizar o trabalho de telamento de caixas d'água. O grupo intersetorial foi instituído depois da assinatura do decreto pelo governador Camilo Santana, durante o lançamento do Plano Estadual de Enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, no dia anterior, no Centro de Eventos do Ceará.
Conforme anunciou o governador Camilo Santana no lançamento do Plano Estadual, além do efetivo militar, quatro mil agentes de endemias e 18 mil agentes de saúde em todo o estado intensificarão as ações de visita casa a casa para o combate ao Aedes aegypti. Três toneladas de larvicida, já distribuídas aos 184 municípios, serão utilizadas na eliminação dos focos de infestação domésticos. O Governo do Estado garantiu 250 pulverizadores portáteis para aspersão de inseticida e 33 carros fumacê no combate ao mosquito. Estão disponíveis 1.366 litros de inseticida e 25 mil litros de óleo de soja (solvente), suficientes para pulverizar 17 mil quarteirões.
O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e do vírus Zika. A única maneira de evitar essas doenças é não deixar o mosquito nascer. Para isso, é necessário acabar com os criadouros, lugares de nascimento e desenvolvimento do mosquito. A ação preventiva tornou-se mais urgente depois que a Zika teve relação confirmada pelo Ministério da Saúde com a microcefalia, malformação cerebral que influencia o desenvolvimento dos bebês.
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado, foram confirmados este ano no Ceará 54.582 casos de dengue e 66 óbitos. Foram notificados este ano 128 casos de microcefalia no Ceará, identificados em 37 municípios. Desses um caso que resultou em óbito teve confirmação de relação ao vírus Zika. Dos 128 casos notificados, 117 são em recém-nascidos e 11 intrauterinos. Os cinco casos de febre chikungunya confirmados no Estado em 2015 foram importados do município do Oiapoque, no Pará, da Bahia e da República Dominicana.
(Governo do Ceará)

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